Do processo de triagem ao atendimento em UTI, Dr. Orlando Ferrari conta como tem sido a rotina de plantões dentro de um grande hospital de São Paulo. Ele é o nono entrevistado do projeto “COVID-19: O Cirurgião Plástico na Linha de Frente”, em que a Regional São Paulo apresenta depoimentos de especialistas sobre o impacto da pandemia no cotidiano profissional e pessoal.
Com a clínica fechada desde o início da pandemia, o cirurgião plástico decidiu participar o máximo que pôde do atendimento a pacientes graves de COVID-19. Nessa entrevista, concedida ao Secretário da Regional São Paulo, Dr. José Octavio Gonçalves de Freitas, o jovem médico relata os diversos cuidados para evitar o contágio, além das rigorosas orientações do hospital.
Para estar na linha de frente, Dr. Orlando abriu mão de praticamente toda a vida social, sem visitas a familiares e amigos. Apesar dos esforços e das dificuldades, o cirurgião plástico está otimista, reconhece os esforços de muitos hospitais em São Paulo para a chegada crescente dos casos e diz ser cauteloso com relação à retomada das atividades.
“Não quero ser a primeira clínica a reabrir. A gente precisa de muita responsabilidade nesse momento. Talvez por estar na linha de frente, vejo que realmente as pessoas morrem, os jovens morrem. Já entubei jovens sem comorbidade. A doença realmente é agressiva”, diz o cirurgião plástico.
Veja a entrevista com Orlando Ferrari feita último dia 17 de abril
