Empregar laser intralesional para tratar complicações inflamatórias causadas por preenchimentos faciais permanentes demostrou, em pesquisa realizada na Itália, uma taxa de melhoria global de 92% das lesões. O estudo foi publicado em agosto na Plastic and Reconstructive Surgery.
Entre 2006 e 2013, foram avaliados 218 pacientes (204 mulheres), com idade média de 49 anos. Utilizou-se o laser de diodo 808 nm (LASEmaR 800; Eufoton, Trieste, Itália). Os pesquisadores escolheram o comprimento de onda 810 nm, devido ao fato deste causar menos dor, em comparação aos outros diodos infravermelhos. Na maioria das vezes não houve necessidade de anestesia local.
Basicamente, o tratamento adotado consiste em inserir por via percutânea uma fibra óptica de 200 micron diretamente nas lesões. O resultado observado foi remoção da substância heteróloga e melhora da reação inflamatória adjacente.
“Um período de até seis meses é geralmente necessário para apreciar plenamente a resolução do nódulo, juntamente com a melhora do processo inflamatório crônico, que muitas vezes se estende muito além da área do implante original”, escreve o autor Daniel Cassuto, MD, e seus companheiros de Modena e Milão, Itália. Veja o estudo completo aqui.