Assim como já está acontecendo em diversas áreas do conhecimento, a medicina também deve sofrer transformações expressivas com o uso de inteligência artificial (IA) e técnicas criadas a partir de big data. Especificamente a cirurgia plástica, reconhecida como inovadora e capaz de adotar novidades precocemente, deve ser significativamente impactada. Isso exigirá de seus especialistas a integração rápida à nova realidade.
A entrada da IA e do big data na medicina deve acentuar uma tendência já conhecida, a de individualizar o atendimento com base em evidências – a chamada medicina de precisão.
O processo algorítmico de redes neurais artificiais orientará a análise de dados em larga escala, incluindo recursos como reconhecimento de padrões e quantificação rápida. Isso organizará e distribuirá dados para cirurgiões, facilitando e até orientando as suas decisões.
Esta vasta coleção digital de informações, comumente denominada “big data”, é apenas uma aplicação potencial da IA. Ao incorporar big data, as habilidades cognitivas de um cirurgião podem ser complementadas pelo computador, sempre em busca de melhorar o cuidado centrado no paciente.
Embora rudimentar, as aplicações potenciais da IA em cirurgia plástica foram abordadas em estudo realizado por pesquisadores do setor de Cirurgia Plástica da Universidade de Medicina de Michigan, nos Estados Unidos. O objetivo é demonstrar em que essas novas tecnologias podem ser incorporadas à prática da cirurgia plástica. O trabalho foi publicado na edição de março do Plastic and Reconstructive Surgery (PRS).
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https://journals.lww.com/prsgo/Abstract/latest/Implementing_Precision_Medicine_and_Artificial.98069.aspx
