Apesar de jovens e sem comorbidade, muitos pacientes com teste positivo para o novo Coronavírus acabam sofrendo uma evolução rápida da doença. “É um perfil de paciente que não tinha visto antes. Os plantões são muito intensos, pelo trabalho e pela questão emocional”, conta a Dra. Cecília Ruiz, em entrevista ao presidente da Regional São Paulo, Dr. Felipe Coutinho.
Formada em medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e em cirurgia plástica pelo INCA, a jovem especialista havia realizado um fellow em microcirurgia em São Paulo e estava no estágio de reconstrução mamária quando foi surpreendida pela pandemia.
Longe da família, para evitar o risco de contágio, a cirurgiã plástica fala sobre a sua rotina de trabalho em um hospital público da capital Paulista. Segundo ela, toda semana há necessidade de substituir algum colega, por reportar mialgia ou outros sintomas.
A entrevista é parte do projeto “COVID-19: O Cirurgião Plástico na Linha de Frente”, em que a Regional São Paulo reúne depoimentos de especialistas sobre o impacto da pandemia na vida profissional e pessoal.
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