Cirurgião plástico em dois hospitais particulares de São Paulo, Dr. Marcelo Buscariolli conta que todo paciente submetido a procedimentos de urgência é tratado como um possível caso de COVID.
São reforçadas as medidas para evitar o contágio da equipe médica e os pacientes chegam a ser preferencialmente entubados, para reduzir a aerolização de partículas.
“É um pouco assustador, mesmo não estando na linha de frente, como muitos colegas”
Formado há três anos, o cirurgião plástico teve que praticamente suspender as atividades em sua clínica, encerrando os procedimentos eletivos, justamente quando estava começando a se estabelecer na especialidade.
Em entrevista ao presidente da Regional São Paulo, Dr. Felipe Coutinho, e ao Secretário Geral, Dr. José Octavio Gonçalves de Freitas, o cirurgião plástico compartilha também um pouco de sua rotina. “Se você fala que é médico, já vira um pânico. As pessoas não querem nem entrar no mesmo elevador”, conta.
A entrevista é parte do projeto “COVID-19: O Cirurgião Plástico na Linha de Frente”, em que a Regional São Paulo apresenta depoimentos de especialistas sobre o impacto da pandemia no cotidiano profissional e pessoal.
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