Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica - Regional São Paulo

Estudo sobre BIA-ACL mostra correlação entre rugosidade do implante e incidência de doença linfoproliferativa

Um estudo publicado em maio no periódico científico Plastic and Reconstructive Surgery (PRS) traz uma atualização dos dados epidemiológicos dos linfomas associados a implantes de mama (BIA-ACL), obtidos da Austrália e da Nova Zelândia.

O fenômeno do BIA-ACL tem gerado grande repercussão tanto no meio científico quanto no noticiário leigo. Ainda é pouco compreendido, a cada edição da revista mais dados são publicados, na tentativa de elucidar as causas e estatísticas da doença.

Dessa vez, o estudo mostra um aumento da relação entre a rugosidade da textura na camada externa do implante, usando a classificação em 4 graus, proposta recentemente. Os implantes de poliuretano considerados grau 4 na classificação foram os que tiveram maior incidência de casos da doença linfoproliferativa, em comparação ao número de unidades vendidas.

Já os implantes da categoria 1 (implantes lisos ou com tecnologia denominada nanotexturização) não tiveram nenhum caso relatado, até o momento.

Os demais implantes, classe 2 e 3 (micro e macrotexturizados, respectivamente) tiveram casos relatados. Quanto maior a rugosidade, maior a incidência por número de implantes vendidos.

Também foram incluídas, na sequência da publicação, duas análises sobre os resultados, com interessantes pontos observados.

Leia nos seguintes links:
https://journals.lww.com/plasreconsurg/Abstract/2019/05000/The_Epidemiology_of_Breast_Implant_Associated.1.aspx

https://journals.lww.com/plasreconsurg/Citation/2019/05000/Discussion__The_Epidemiology_of_Breast.2.aspx

https://journals.lww.com/plasreconsurg/Citation/2019/05000/Discussion__The_Epidemiology_of_Breast.3.aspx