Os participantes da 36ª Jornada Paulista de Cirurgia Plástica – JP 2016, realizada em maio, registraram uma média ponderada de 8,15 em 10 nas avaliações do evento. “Adotamos o modelo de objetivos didáticos para direcionar as discussões, criamos sessões de debates após as mesas redondas e abordamos questões ligadas à gestão de clínicas médicas e da carreira profissional, além do conteúdo científico”, diz o Dr. Luis Henrique Ishida, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional São Paulo.
Ricardo Amorim, um dos economistas mais influentes do país segundo a revista Forbes e comentarista do Manhattan Connection (Globo News), realizou uma palestra sobre o cenário econômico do país e as dificuldades enfrentadas na atual crise. A iniciativa inédita de trazer um palestrante fora da área médica, para falar sobre gestão profissional, teve aprovação de 95% dos participantes, que desejam a continuidade do modelo. “Essa é uma questão fundamental para os cirurgiões plásticos hoje em dia. Temos que gerir clínicas e consultórios, mas isso não é algo que faça parte de nossa formação e das atualizações profissionais que necessitamos”, afirma o Dr. Ishida.
Essa edição da JP trouxe 14 mesas redondas sob o formato de Aprendizado Baseado em Problemas (PBL), em que os participantes debatem estudos de caso para avaliar a aplicação das mais recentes evidências científicas de diversos segmentos da cirurgia plástica. Esse modelo também foi bem recebido pelo público, sendo que 83% querem manter ou aumentar o número de mesas nesse formato.
Ainda sobre os formatos para debates científicos, cerca de 80% do público avaliou como “bom”, “ótimo” ou “excelente” as sessões realizadas após as mesas redondas. Denominadas “Virando a Mesa”, o formato oferece a oportunidade de se aprofundar nas questões abordadas durante a mesa redonda, com a apresentação de casos para repercussão e considerações entre os participantes.
O Hotel Grand Hyatt, que abriga o evento desde 2010, teve avaliação positiva por 82% dos entrevistados, sendo que aproximadamente 10% deixaram de se posicionar sobre essa questão.
“A avaliação geral do evento é muito positiva, especialmente sobre as mudanças que adotamos. O nosso maior objetivo é proporcionar aos cirurgiões plásticos um momento de qualificação profissional, com formatos que tratem de maneira efetiva os diversos segmentos da profissão, incluindo a gestão da carreira profissional”, diz o Dr. Ishida. “A pesquisa com os participantes não trouxe apenas uma visão geral do evento, mas também muitos comentários para o aperfeiçoamento da JP. Todas as observações serão amplamente discutidas pela diretoria, para que realizemos uma edição ainda melhor em 2017”, conclui.
Veja abaixo a pesquisa completa:
