A lipoenxertia glútea tem sido destaque mundial pelo aumento substancial na quantidade de procedimentos realizados. Contudo, esse crescimento tem sido visto com preocupação pelas sociedades americanas de cirurgia plástica, já que pouco é entendido sobre os eventos adversos, suas causas e potenciais tratamentos.
Um estudo publicado na revista Plastic and Reconstructive Surgery (PRS), na edição de novembro de 2018, faz uma análise de 16 casos de óbito que ocorreram durante a cirurgia ou nas primeiras horas subsequentes.
Entre os dados analisados, destaca-se a presença de êmbolos macroscópicos ou microscópicos reais na necrópsia das pacientes de lipoenxertia, diferentemente das embolias clássicas, que não têm grandes êmbolos gordurosos e sim uma reação inflamatória causada por subprodutos da gordura.
O estudo ainda nega a existência de correlação entre volume aspirado ou injetado, IMC ou idade das pacientes.
Leia mais aqui: https://journals.lww.com/plasreconsurg/Fulltext/2018/11000/Understanding_Fat%20al_Fat_Embolism_in_Gluteal.17.aspx