As queimaduras de espessura parcial causam danos à camada superficial da pele, deixando as terminações nervosas expostas. Isso provoca fortes dores a pacientes de várias categorias de lesões térmicas.
Historicamente, as queimaduras de espessura parcial têm sido tratadas conservadoramente por desbridamento das bolhas, lavagens diárias e pela aplicação de novos curativos com medicamentos tópicos. A membrana amniótica humana tem sido usada há séculos como um curativo biológico, sendo que nos últimos 20 anos tem havido um crescente aumento de estudos na literatura abordando o uso do tecido amniótico em feridas crônicas e queimaduras.
Para melhor compreender esse tema, pesquisadores da Universidade do Texas (EUA) realizaram uma revisão da literatura e publicaram os resultados no periódico Annals of Plastic Surgery, em fevereiro. No estudo, foi apresentada uma visão geral do uso da membrana amniótica no tratamento de queimaduras, incluindo métodos de processamento e uso clínico precoce.
Os autores acreditam que as membranas amnióticas têm grande potencial para melhorar o cuidado das feridas por queimaduras no futuro. Métodos de processamento padronizados e esterilização garantem a segurança e permitem que o material esteja disponível para uso por instituições de saúde em todo o mundo, incluindo ensaios clínicos e todo tipo de cuidado ao paciente.
