Este estudo estabelece um novo e amplo sistema de classificação de defeitos e algoritmo de seleção de retalhos aplicável para defeitos segmentares de mandibulectomia, que enfatizam a importância do deficit de partes moles, além do defeito ósseo.
Entre 1992 e 2011, 202 pacientes com defeitos de mandibulectomia submetidos à reconstrução imediata realizada por um único cirurgião são apresentadas em detalhes dos defeitos ósseos e dos tecidos moles, recomendações para os mais adequados tipos de reconstrução para cada cenário clínico, e os resultados cirúrgicos.
Um total de 211 retalhos foi realizado em 202 pacientes. Quarenta e um (19%) eram apenas não ósseas e 170 (81%) eram ósseos. A maioria dos retalhos ósseos era retalho de fíbula ou osteocutânea (91%), e a maioria dos retalhos não-ósseos era retalho musculocutâneo vertical do reto abdominal (68%).
A seleção do retalho foi influenciada pelo número de zonas de tecido mole ressecadas; defeitos de uma zona de tecido mole ou menos ressecadas foram predominantemente reconstruídos com retalho ósseo, enquanto defeitos envolvendo quatro ou mais zonas submetidas à reconstrução com apenas retalho de tecido mole representou 55% dos casos.
O algoritmo para reconstrução do defeito de mandibulectomia deve incluir tanto retalhos não-ósseos como ósseos com base no tamanho, localização do defeito e número de zonas de tecido mole envolvidas. Conforme a extensão do defeito do tecido mole aumenta, retalhos não-ósseos são preferidos por causa da maior confiabilidade do ilha de pele.
Os resultados cirúrgicos associados a este algoritmo são semelhantes ou melhores do que os publicados na literatura. Esta série representa a maior experiência relatada de um único cirurgião com a reconstrução de defeito de mandibulectomia.
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https://journals.lww.com/plasreconsurg/Fulltext/2018/04000/A_20_Year_Experience_with_202_Segmental.35.aspx
