Verba volent, scripta manent
(O que é falado desaparece com o tempo, o que é escrito permanece)
Este artigo foi recentemente publicado na edição histórica de 70 anos (julho de 2016) do Plastic and Reconstructive Surgery (PRS) e aborda a trajetória de 42 anos da vida do autor na busca incansável em desenvolver técnicas de rejuvenescimento facial cirúrgico (Face-Lift). Ele descreve como evoluiu a criação das técnicas, área anatômica por área anatômica, e também sobre a carreira e a vida como um cirurgião plástico.
Ele inicia a descrição de sua carreira com os primeiros contatos durante a residência médica, com as técnicas de descolamento subcutâneo do início dos anos 70. Alguns anos depois, o contato com a técnica de T. Skoog sobre a abordagem do músculo platisma, que o fez iniciar a trajetória dos ditos retalhos profundos na cirurgia; ele descreve como compreendeu progressivamente como utilizar as outras estruturas da anatomia facial necessárias para se atingir um resultado estético mais natural.
Descreve, portanto, a criação da técnica do Composite Face-Lift, ao qual mantém o músculo orbicular dos olhos, músculo platisma, e toda região malar em íntima relação anatômica. Além disso, detalha no artigo as diferenças de vetores entre o retalho composto e as técnicas tradicionais.
Concomitantemente, detalha a busca gradual e persistente do rejuvenescimento periorbital, usando a gordura da pálpebra inferior (aborda a influencia que o cirurgião paulista Raul Loeb teve em suas técnicas), liberação do arcus-marginalis e manutenção do septo orbitário.
Finalmente, e de forma honesta, descreve o que deixou de realizar e a percepção dos resultados bons e insuficientes ao longo de tantos anos de carreira. Leitura obrigatória para os cirurgiões plásticos amantes da ritidoplastia! Veja o texto completo aqui.
